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Mostrando postagens de outubro, 2024

Os satélites artificiais Starlink.

  Os satélites artificiais de baixa orbita estão cumprindo a promessa, que no passado era pura teoria, criando uma rede de internet de alta velocidade, conectando o mundo de uma forma nunca vista, ligando qualquer ponto do planeta, totalmente diferente de qualquer outro sistema. No passado, na década de 90, a Motorola criou uma empresa de satélites de baixa orbita chamada Iridium, para concorrer com os sistemas celulares, que começavam a se expandir pelo planeta, porém ainda com custos muito elevados, por exemplo, uma única célula do sistema celular, custava em torno de 100 mil dólares. Os cientistas da Motorola, pensaram em construir um sistema satelital de baixa orbita constituído de 75 satélites na orbita de 780 km de altura, sendo que os terminais em terra custariam 3 mil dólares e cada minuto de uso, custaria 5 dólares, o que viabilizaria o projeto. Eles não previram, no entanto, é que o custo dos sistemas celulares iria cair rapidamente com advento dos sistemas digitais, ...

Série-Gênios da Humanidade-Alexander Graham Bell

  Escrever sobre gênios da humanidade, é uma forma de prestar uma simples homenagem a homens e mulheres, verdadeiros gênios, que fizeram a diferença para a humanidade. Nesta série de artigos vou falar inicialmente dos personagens que foram importantes no campo das telecomunicações, área que dediquei mais de 40 anos da minha vida, colaborando com o Brasil na digitalização das grandes redes de telecom. Alexander Graham Bell, nosso primeiro homenageado foi um cientista, inventor e fonoaudiólogo britânico, naturalizado estado-unidense, inventou o telefone aos 29 anos de idade, e é considerado uma das maiores figuras da humanidade. Alexander Graham Bell dizia “Inventor é uma pessoa que olha para o mundo em torno de si e não fica satisfeito como as coisas como elas são. Quer melhorar tudo o que vê e aperfeiçoar o mundo. É perseguido por uma ideia, possuído pelo espírito da invenção, e não descansa enquanto não materializa seus projetos” Possuidor de uma curiosidade insaciável e um ...

Evolução Tecnológica – Perdas e Ganhos

  Na raça humana, desde os primórdios do nascimento da humanidade, o homem buscou melhorar sua relação com a natureza, muitas vezes hostil e perversa, para sobreviver e viver melhor, com mais conforto, com menos esforço. Foi assim na idade da pedra, depois dominou o fogo e forjou o aço. Estas ferramentas o ajudaram na caça e na sua defesa frente a animais muitas vezes mais rápidos e pesados do que ele. Mas ao mesmo tempo que estes ganhos o ajudavam a sobreviver e dominar seu território, poderiam ser usados por outros homens, desconhecidos de seus pares para eliminá-los, e assim o homem experimentava desde a pré-história, que existem ganhos e perdas na evolução. Outro dia conversando com um amigo, que diferente de mim, ainda está no mercado de trabalho, me falava que sua companhia estava todos os dias demitindo colaboradores e tinha como meta reduzir o número de prédios para 100 prédios, até 2029. Só para termos uma ideia desta redução, no ano 2000 está mesma companhia, a qual não...

Gateways de Satélites Artificiais

  A indústria dos satélites artificiais, que começou a partir do ano 1957 com o lançamento do primeiro satélite artificial o Sputnik, evoluiu muito, principalmente nos anos 80, quando vários países, inclusive o Brasil, colocaram muitos satélites em orbita geoestacionária, tornando mais fácil as comunicações de longa distância para muitos países em torno do globo. Embora existam poucos países que dominam a tecnologia de lançamento de satélites e centros de controle e rastreamento de satélites, qualquer país que possua satélites artificiais precisa montar um gateway (uma estação de comunicação e controle de seus satélites). Este gateway tem a função de agregar todas as informações que devem subir para o satélite, enviar os comandos de controle de posicionamento do satélite para manter a orbita definida. No Brasil temos vários gateways ou centros de controle e comunicação com os satélites artificiais. Para os satélites de orbita baixa, satélites que coletam dados de recursos terre...

Construindo Networking no Linkedin – Parte 5

  – Conectando Pessoas num Mundo Global Quando escrevi sobre Construindo Networking – parte 4, fazia um mês que tinha chegado à marca de 30.000 conexões, limite definido pelo LinkedIn. Acreditei que tinha terminado minha sequência de artigos sobre este tema, mas hoje 10 meses depois percebi que Networking é um tema inesgotável, sempre haverá o que aprender quando tratamos de redes de conexões entre pessoas. Revisitando um livro que li na década de 80 do século passado, encontrei um vasto campo de ideias e insights que direcionavam a humanidade para a maior aventura de conquistas provenientes das redes de conexões entre pessoas, até então impossíveis de serem realizadas em virtude da dificuldade de propagar ideias no âmbito local, nacional e global em função das tecnologias até então disponíveis. Os meios de comunicação, o telefone a televisão e os satélites artificiais já permitiam na década de 80, que nossa aldeia global estivesse muito além em termos de conectividade do que...

Construindo Networking no Linkedin – Parte 4

  Meu passado com a rede... Quando eu entrei para o LinkedIn em 2008, o LinkedIn tinha em torno de 4 Milhões e duzentos mil membros, naquele momento ter um perfil no LinkedIn, era como ter um curriculum vitae no meio eletrônico para ser compartilhado por várias empresas de recrutamento e seleção. Ainda não existia a interação que existe hoje, o "pulse", que é a ferramenta que permite postar artigos também não existia, pensar em desenvolver um negócio no LinkedIn era impensável. Embora o LinkedIn hoje tenha mais de 800 milhões de membros, inclusive este número está declarado na abertura da página do LinkedIn na internet, a rede ainda pode ser considerada uma rede desconhecida pela grande maioria dos profissionais e iniciantes na carreira profissional, principalmente os jovens que estão terminando suas formações nas escolas e cursos superiores. A mudança do LinkedIn... A rede LinkedIn mudou muito, quando passou para a gestão da Microsoft em 2016, tornou-se mais interativa...

Construindo Networking no Linkedin – Parte 3

  Quando comecei a escrever sobre Networking, tinha o firme propósito de escrever 3 artigos e este seria o último, onde contaria minha trajetória no LinkedIn desde setembro de 2017, mas resolvi contar minha trajetória no artigo " 365 dias no LinkedIn " e deveria ser escrito quando minha rede chegasse a 30.000 conexões, limite estabelecido pelo LinkedIn para os mortais, mas nestes 16 meses de continuado aprendizado e presença constante no LinkedIn, com pessoas incríveis, abnegadas, dispostas a compartilhar o melhor de suas vidas, então decidi que vou continuar depois deste, primeiro porque não cheguei ainda as 30.000 conexões e em segundo lugar porque sempre haverá novos conhecimentos para aprender e consequentemente compartilhar. Nos meus artigos anteriores do Construindo Networking parte 1 e 2, mostrei como comecei no LinkedIn e algumas dificuldades que encontrei na continuada construção da minha rede de contatos, citei 3 pontos que considero importantes, os quais faço um ...

Construindo Networking no Linkedin – Parte 2

  No artigo anterior, Construindo Networking - Parte 1, comentei que, comecei no LinkedIn colocando pouco a pouco informações do meu perfil e convidei meus amigos e conhecidos, afinal o LinkedIn na época (2008) era uma plataforma digital de currículos e não existia a interatividade que existe hoje, portanto se você é muito novo na rede e está começando, minha recomendação é que  "não comece como eu comecei ". Você deve construir sua rede inspirado no desejo de servir, isto mesmo ser um  servidor , trazer valores mais elevados aos demais, ser uma pessoa que inspira as outras e fazer a diferença na vida de outras pessoas. O mundo é cheio de surpresas, as vezes atras de um único click, vai estar a oportunidade que irá mudar sua vida para sempre e certamente para melhor. Ultimamente tenho lido muitos artigos e posts de muita gente boa aqui no LinkedIn, gente que dá dicas incríveis de como construir uma rede de relacionamentos, uma destas pessoas é a Sheila de Oliveira que...

Construindo Networking no Linkedin – Parte 1

  Quando comecei no LinkedIn, há mais de 15 anos, coloquei meu perfil, porque um amigo do trabalho louco por internet me falou... - Você não está no LinkedIn, a maior rede de profissionais do mundo? E foi assim que eu comecei bem devagar, primeiro colocando meu nome, empresas onde tinha trabalhado e aos poucos colocando meu perfil. Foi pesquisando perfis e a plataforma que fui aprendendo a usar a ferramenta e aos poucos fui convidando outros colegas e ao final do primeiro ano, tinha 260 conexões. Considerando minha experiência na época e os recursos da ferramenta, já era uma boa marca, afinal o LinkedIn era uma plataforma de currículos, não havia nenhuma interação na rede. Existiam algumas informações de empresas, mas mesmo grandes empresas ainda não tinham grande interesse pela Rede. Outro dia li um comentário num post - As pessoas só lembram do LinkedIn quando estão desempregadas... de certa forma é uma verdade, vejo por mim mesmo, durante os 43 anos...